UNIDO, O RIO DE JANEIRO VAI AS RUAS NESTA QUINTA FEIRA (24/07)
EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
PELO FIM IMEDIATO DOS ASSASSINATOS BÁRBAROS
CONTRA A POPULAÇÃO PALESTINA E
PELO ROMPIMENTO DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS,
COMERCIAIS E MILITARES ENTRE O BRASIL
FORA SIONISMO DA PALESTINA! PALESTINA LIVRE!
FORA SIONISMO DA PALESTINA! PALESTINA LIVRE!
DIA : 24/07/14 - Quinta-Feira
HORÁRIO: 11 horas da manhã
CONCENTRAÇÃO: CENTRAL DO BRASIL - Portão da Presidente Vargas, em frente ao Metrô.
Percurso: Para o Itamaraty entregar o Manifesto assinado pelas entidades
(Marechal Floriano, 196)
Percurso: Para o Itamaraty entregar o Manifesto assinado pelas entidades
(Marechal Floriano, 196)
A reunião ampliada do Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ contou com a participação dos principais setores dos movimentos sociais, estudantis e políticos de nosso Estado e elaborou um calendário de solidariedade que começa nesta quinta feira, dia 24/07/14, quando iremos ao Itamaraty entregar um Manifesto, reproduzido abaixo, onde denunciamos o silêncio covarde da maioria dos Estados nacionais diante do sofrimento e verdadeiro Holocausto palestino e o tratado de livre comércio com Israel, além de exigir ruptura imediata das relações com este estado fascista, a exemplo da Venezuela, do Chile, Bolívia, Síria e Cuba.
AJUDE A CONSTRUIR O ATO EM FRENTE AO PALÁCIO DO ITAMARATY :
- Até quarta- feira solicitamos a todas as entidades que nos envie as assinaturas para o Manifesto, e, claro, nos ajude passar para outras entidades.
- Ajude a convocar a Manifestação
ENVIE AS ASSINATURAS AO MANIFESTO PARA O EMAIL DO COMITÊ: vivaintifada@gmail.com
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MANIFESTO
PELO FIM DOS ASSASSINATOS BÁRBAROS DA POPULAÇÃO PALESTINA NA FAIXA DE GAZA;
QUE O GOVERNO DILMA ROMPA RELAÇÕES
COMERCIAIS, DIPLOMÁTICAS E
MILITARES COM ISRAEL
Apesar do engajamento dos povos de vários países na luta
para deter o massacre que Israel está implementando contra os palestinos na
faixa de Gaza, um genocídio, um bárbaro crime de guerra sem interrupção desde o dia 08 de julho, a
maioria dos governos silenciam de uma
forma covarde. Salvo algumas declarações
protocolares condenando de igual maneira a violência de um dos maiores exércitos do mundo contra a
população e sua débil resistência,
nenhuma medida eficaz foi tomada para impedir o HOLOCAUSTO DOS
PALESTINOS. Apenas os governos da Venezuela, Equador, Bolívia, Chile,
Síria e Cuba tomaram medidas mais consequentes como forma de condenação a este massacre,
rompendo relações diplomáticas e comerciais com Israel.
O GOVERNO BRASILEIRO
DEVE IMPOR IMEDIATAMENTE UM EMBARGO MILITAR INTEGRAL A ISRAEL, até
que se cesse o massacre, prorrogando-o até que Israel cumpra as reivindicações
fundamentais dos palestinos: fim imediato da ocupação militar e colonização de
terras palestinas a derrubada do muro do
apartheid; reconhecimento dos direitos
dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade; o respeito, proteção e promoção do direito de
retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm
sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de
Israel, até os dias atuais.
O TLC (Tratado de Livre Comércio) MERCOSUL inclui a venda em
território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos
israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e
segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os civis palestinos. O
tratado, portanto, transforma o Brasil em porta de entrada da indústria
armamentista de Israel na América Latina. A tecnologia de defesa tem sido um
dos focos dos negócios bilaterais entre os governos de Israel e do Brasil.
Segundo a organização Stop the Wall “Esses
laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar
os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem
contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É
preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às
empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade
com as graves violações da lei internacional por parte de Israel com as aspirações a potência mundial
emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”
Diante do exposto, nós, abaixo assinados , cidadãos e
cidadãs, trabalhadores e estudantes brasileiros; e representantes de entidades da sociedade
civil deste país exigimos que o governo brasileiro e suas instituições, bem
como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País,
imponham embargo militar e econômico a Israel,
a saber:
1) RUPTURA UNILATERAL DO ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO DO ESTADO
DE ISRAEL COM O TLC MERCOSUL;
2) IMEDIATA RETIRADA DO
POSTO DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS EM ISRAEL;
3) CANCELAMENTO
DE TODOS OS CONTRATOS DAS FORÇAS
ARMADAS COM AS FORÇAS ARMADAS E EMPRESAS ISRAELENSES, QUE TOTALIZAM R$ 6
BILHÕES;
4) EXCLUSÃO DAS EMPRESAS ISRAELENSES DE PARTICIPAREM DE
QUAISQUER CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS;
5) QUE SEJA PROIBIDA
A INSTALAÇÃO DE EMPRESAS ISRAELENSES EM TERRITÓRIO NACIONAL OU MESMO A
AQUISIÇÃO DE EMPRESAS NACIONAIS POR CAPITAIS ISRAELENSES;
Assinam:
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de
Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário