sábado, 6 de maio de 2017

A greve de fome em massa dos prisioneiros palestinos entra na terceira semana

Uma greve de fome generalizada por parte dos palestinos para atrair a atenção do mundo pelas duras condições das prisões israelenses entrou na sua terceira semana, com alguns dos que recusam alimentos sofrendo alterações severas da sua saúde.

fome

O comitê de mídia da greve de fome, denominado “ greve por liberdade e dignidade”, disse que vários dos detentos famintos passaram a perder 10 quilos de seu peso, informou a agência de notícias palestina Ma’an no domingo.
Uma série de grevistas de fome na prisão israelense Ofer está sofrendo de pressão arterial baixa, dores de cabeça severas, problemas de estômago e articulações, acrescentou o relatório. Notou ainda que as autoridades israelitas não permitem que os prisioneiros palestinos bebam água fria e em vez disso os obrigam a beber água quente. No domingo, as igrejas palestinas deveriam tocar sinos em solidariedade com os grevistas de fome.
Manifestantes palestinos e parentes se algemaram e vendaram seus olhos durante um protesto em apoio a prisioneiros em cadeias israelenses, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, em 27 de abril de 2017.
A greve em massa, planejada há muito tempo, começou inicialmente com 1.500 prisioneiros, mas agora cerca de 2.000 pessoas estão acreditando estar recusando comida para denunciar o tratamento desumano dos palestinos presos em cadeias israelenses.
Segundo dados fornecidos pelo grupo de direitos dos prisioneiros palestinos Addameer em janeiro, 6.500 palestinos estão sendo presos em cadeias israelenses, 536 deles arbitrariamente. Os prisioneiros palestinos têm continuamente recorrido a greves de fome abertas na tentativa de expressar sua indignação com a chamada detenção administrativa, que é uma forma de prisão sem julgamento ou acusação que permite a Israel prender os palestinos por até seis meses. Além disso, há denuncias graves de agressões e torturas em prisões israelenses.
http://www.iranews.com.br/greve-de-fome-em-massa-dos-prisioneiros-palestinos-entra-na-segunda-semana/

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